terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Poder da Palavra

Um Cego em Paris




Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
Por favor, ajude-me, sou cego“.
 Um publicitário que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné, e sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu um texto diferente, voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar pelo cego que pedia esmola, porém agora, o seu boné estava repleto de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário então respondeu:
- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.
E completou:
Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.





Um pouco sobre o CORDEL

A história do cordel, como ele chegou ao nordeste e se tornou parte da cultura popular.













O cordel chegou aqui na época do Descobrimento com os navegadores. Foi trazido de Portugal, onde era vendido como "folhas soltas". Dentre tantos que vieram ao Brasil, com a missão de colonizar, como pintores, alfaiates, mestre de obras, marceneiros, religiosos, etc, vieram também os poetas, trovadores, que tinham a incumbência de alegrar/divertir os nobres, mas o povo logo toma para si essa manifestação.




Salvador era a porta de entrada - a primeira capital - e Recife um dos principais centros, pois abrigava a Capitania poderosa. A partir daí a poesia popular ganha o interior do Nordeste, chega à Paraíba, mais precisamente à Serra do Teixeira e Pombal, que se transformam em cenários para o surgimento da cantoria de viola. O nordestino com sua criatividade ímpar fez uma releitura da poesia lida e cantada pela nobreza e inventou o repente. Surge o violeiro, que animava as festas populares e realizava desafios, pelejas nas noitadas, domingos e feriados.


Acredita-se que Leandro Gomes de Barros, nascido em Pombal, ao perceber o interesse do povo pela poesia cantada, teve a iniciativa de imprimir as histórias e vendê-las nas feiras. Deu certo, o folheto virou meio de comunicação do interior do Nordeste, uma vez que, na época, não havia rádio, nem jornal, com excessão das capitais. O que acontecia nas redondezas era noticiado em cordel. A população adquiriu o hábito de comprar um cordel toda semana. Ao fazer a feira de legumes, carne, frutas, etc, comprava também um título de cordel, que era lido em reunião familiar. Com isso, muitos aprenderam a ler. O folheto era um estímulo importante para que analfabetos perdessem essa patente. Pelo fato de semanalmente o povo comprar um folheto, verificamos ainda hoje, parentes de colecionadores com baús cheios de folhetos antigos.








Culturas e costumes que fazem parte do cordel

O que caracteriza a poesia popular são: OS ELEMENTOS DO CORDEL:
A estrofe - O verso - A rima - A quadra - A sextilha - A setilha - A glosa - O verso branco - A deixa - O mote - A capa em xilogravura, com fotografia ou clichê - O título - O número de páginas em múltiplos de 4 (8, 16, 32, 64) - O autor(Cordelista) - A história - O romance - O folheto - O grampo - O grampeador - A tipografia - A gráfica - A viola - A data - O local da escrita - A feira - O cordão - A banca - A bancada - O recital - O canto - A declamação - O poeta - O papel jornal - O preço baixo - O Nordeste...


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Comunicação (RCNEI)


“ A estrutura da linguagem que uma pessoa fala influência a maneira com que esta
pessoa percebe o universo."
(Vygotsky)

O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil deve ser entendido como uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, que visa a estruturação de propostas educacionais adequadas á especificidade de cada região do país.




A linguagem tem servido de instrumento de estudo em diversas áreas; principalmente na psicologia e na educação. A linguagem tem basicamente a finalidade de comunicação e / ou expressão, sendo qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos.
Para as crianças, a aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais e convívio familiar.
O professor encontra diretrizes para seu trabalho para o inicio da aprendizagem da linguagem em crianças que freqüentam instituição formais como creches e escola de educação infantil, a partir da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Infantil (RCNEI). Em seu volume 3, às diferentes áreas do conhecimento são oferecidos objetivos, conteúdos e orientações didáticas aos professores e pessoal de apoio que atuam nessas instituições.
No RCNEI tem como objetivo apresentar uma sugestão de releitura dos objetivos da área de linguagem escrita e oral e o que é importante nisso é a retomada da visão do professor: a mudança de comportamento de seus alunos para aprendizagem. A importância de reformulá-los descrevendo em forma de comportamento-objetivo delineando para seu aluno, podendo replanejá-los se for necessário. Dessa forma, todos os professores, de sala de aula regular, ou ainda, de inclusão, poderá se beneficiar dessa forma de planejar objetivos de ensino.
È necessário que a criança ao ser inserida no meio escolar todos os recursos possíveis para a linguagem oral seja estimulados, para que seu repertorio de palavras aumente e ela possa se expressar mais facilmente. À medida que a criança desenvolve a sua oralidade e no contexto escolar utiliza-se da linguagem oral para expressar suas idéias, pensamentos e intenções e também é estimulado aos diversos processos de leitura e escrita, mesmo antes de ser alfabetizado, além do conhecimento do esquema corpóreo ele adquiri subsídios para o conhecimento de si mesmo e do espaço em que ocupa alem do processo para a alfabetização.
A ampliação da capacidade das crianças de utilizar a fala de forma cada vez mais competente em diferentes contextos se dá na medida em que elas vivenciam experiências diversificadas e ricas envolvendo os diversos usos possíveis da linguagem oral como conteúdo exige o planejamento da ação pedagógica de forma a criar situações de fala, escrita e compreensão da linguagem.




Como estrelas na terra toda criança é especial



Este é um filme que fala ao coração de pais, professores e todos aqueles que foram criança um dia, se lembram das dificuldades que passaram e, especialmente, daquela pessoa (que pode ter sido sua mãe, seu pai, seus avós, sua professora) que lhe ajudou quando ninguém conseguia te entender. A mensagem de amor que este filme passa é muito forte e nos faz pensar em nossas atitudes e no quão omissos podemos ser se não olharmos para o lado para ajudarmos as nossas crianças. Especialmente no mundo em que vivemos, pois estes pequenos indefesos têm sido maltratados e ignorados por quem mais deveria amá-los. Você pode fazer a diferença na vida de uma criança. Comece assistindo a este filme e tirando dele uma grande lição.

 





Mãe

Eu nunca te contei,
Como eu tenho medo do escuro
Eu também,nunca te contei
O quanto eu me importo contigo
Mas você sabe, não mãe?
Você sabe de tudo, minha mãe

Não me deixe sozinho na multidão
não encontrarei o caminho de casa
Não me mande para longe
para onde você não vai se lembrar de mim
Eu sou assim tão ruim mãe?
Sou tão ruim minha mãe

As vezes quando papai me lança
alto pelos ares
Meus olhos te procuram
Esperando que você venha me pegar em segurança

Não conte a ele
mas morro de medo
Eu não demonstro
Mas meu coração se afunda
Você sabe de tudo, não mãe?
você sabe de tudo minha mãe

Eu nunca te contei,
Como eu tenho medo do escuro
Eu também,nunca te contei
O quanto eu me importo contigo
Mas você sabe, não mãe?
Você sabe de tudo, minha mãe.







O que é dislexia? 


É um dos distúrbios de aprendizagem, de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no dominio da linguagem, como dificuldades na decodificação, soletração e fluência na leitura das palavras e dificuldade na codificação e fluência ao escrever. Essas dificuldades aparecem apesar do individuo frequentar a escola e não possuir diagnostico de prejuizo de nível intelectual. Nem toda criança com déficit de aprendizagem é dislexa, não devemos confundir com casos de indivíduos de inteligência limitada, com baixa estimulação sóciocultural ou problemas atrelados a questões de natureza emocional. 
 


 

domingo, 28 de outubro de 2012

Fases do desenvolvimento



Tudo começa assim...







Faixa etária: 0 aos 6 meses




Processo de fortalecimento gradual dos músculos e do sistema nervoso: os movimentos bruscos e descontrolados iniciais vão dando lugar a um controle progressivo da cabeça, dos membros e do tronco;



• Por volta das 8 semanas é capaz de levantar a cabeça sozinho durante poucos segundos, deitado de barriga para baixo; 



• Controle completo da cabeça por volta dos 4 meses: deitado de costas, levanta a cabeça durante vários segundos; deitado de barriga para baixo começa a elevar-se com apoio das mãos e dos braços e virando a cabeça; 



• Por volta dos 4 meses o controle das mãos é mais fino, sendo capaz de segurar num brinquedo; 



• Entre os 4 e os 6 meses utiliza os membros para se movimentar, rolando para trás e para frente; apresenta também maior eficácia em alcançar e agarrar o que quer ou a posicionar-se no chão para brincar; 



• Desenvolve o seu próprio ritmo de alimentação, sono e eliminação; 



• Desenvolvimento progressivo da visão;



• Com 1 mês, é capaz de focar objetos a 90 cm de distância; 



• Progressivamente será capaz de utilizar os dois olhos para focar um objeto próximo ou afastado, bem como de seguir a deslocação dos objetos ou pessoas; 


• Entre os 4 e os 6 meses a visão e a coordenação olho-mão encontram-se próximas da do adulto; 

• Desenvolvimento da função auditiva; 

• Entre os 2 e os 4 meses, o bebê reage aos sons e às alterações do tom de voz das pessoas que o rodeiam; 

• Por volta dos 4-6 meses, possui já uma grande sensibilidade às modulações nos tons de voz que ouve; 


Faixa etária: 6 aos 12 meses




• Desenvolvimento da motricidade: os músculos, o equilíbrio e o controlo motor estão mais desenvolvidos, sendo capaz de se sentar direito sem apoio e de fazer as primeiras tentativas de se pôr de pé, agarrando-se a superfícies de apoio;

• A partir dos 8 meses, consegue arrastar-se ou gatinhar; 

• Desenvolvimento da preensão: entre os 6 e os 8 meses, é capaz de segurar os objetos de forma mais firme e estável e de manipulá-los na mão; por volta dos 10 meses, é já capaz de meter pequenos pedaços de comida na boca sem ajuda, é capaz de bater com dois objetos um no outro, utilizando as duas mãos, bem como adquire o controle do dedo indicador (aprende a apontar);

• A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos, principalmente através da boca;

• Vocalizações;

• Os gestos acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo aquilo que quer ou sente (por ex., abre e fecha as mãos quando quer uma coisa); 


• Alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com palavras, tais como "mamã" ou "papá" e ao longo dos próximos meses o bebê vai tentar imitar os sons familiares, embora inicialmente sem significado; 


• A partir dos 8 meses: desenvolvimento do, acrescentando novos sons ao seu vocabulário. Os sons das suas vocalizações começam a acompanhar as modulações da conversa dos adultos - utiliza "mamã" e "papá" com significado; 


• Nesta fase, o bebê gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer palavras familiares como "papa", "mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz de associar ações a determinadas palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar); 


• A partir dos 10 meses, a noção de causa-efeito encontra-se já bem desenvolvida: o bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone junto ao ouvido);

Desenvolvimento Social:

• Manifesta comportamentos de imitação, relativamente a pequenas ações que vê os adultos fazer (por ex., lavar a cara, escovar o cabelo, etc.); 


• A partir dos 10 meses, maior interesse pela interação com outros bebês;


• Presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da mãe, mesmo que por breves instantes - trata-se de uma ansiedade normal no desenvolvimento emocional do bebê; 
• Nesta fase é comum os bebês mostrarem preferência por um determinado objeto (um cobertor ou uma pelúcia, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida do bebê - ajuda a adormecer, é objeto de reconforto quando está triste, etc.;

• A partir dos 9 meses poderá começar a dar os primeiros passos, apoiando-se nos móveis; 


• Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver; 






• Progressiva melhoria da capacidade de atenção e concentração: consegue manter-se concentrado durante períodos de tempo cada vez mais longos;

• A primeira palavra poderá surgir por volta dos 10 meses;

• O bebê está mais sociável, procurando ativamente a interação com quem o rodeia (através das vocalizações, dos gestos e das expressões faciais); 


• Formação de um forte laço afetivo com a figura materna (cuidadora) - Vinculação; 

• Presença de ansiedade perante estranhos: sendo igualmente uma etapa normal do desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas o abordam diretamente; 
• A partir dos 8 meses, maior consciência de si próprio; 




 Faixa etária de 01 aos 02 anos 








• Começa a andar, sobe e desce escadas, sobe os móveis, etc. - o equilíbrio é inicialmente bastante instável, uma vez que os músculos das pernas não estão ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o bebê já é capaz de caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais controlados; 

• Melhoria da motricidade fina devido à prática - capacidade de segurar um objeto, o manipula, passa de uma mão para a outra e o larga deliberadamente. Por volta dos 20 meses, será capaz de transportar objetos na mão enquanto caminha;
• Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das atividades - permite-lhe antecipar os acontecimentos e retomar uma atividade momentaneamente interrompida, à qual dedica um maior tempo de concentração. Da mesma forma, através da sua rotina diária, o bebê desenvolve um entendimento das seqüências de acontecimentos que constituem os seus dias e dos seus pais; 

• Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia; 

• Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas de gestos e, a partir dos 15 meses, sem necessidade de recorrer aos gestos; 

• Embora possa estar ainda limitada a uma palavra de cada vez, a linguagem do bebê começa a adquirir tons de voz diferentes para transmitir significados diferentes. Progressivamente, irá sendo capaz de combinar palavras soltas em frases de 2 palavras; 

• É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "dá-me a caneca";
• As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses;

• Sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar; 

• Consegue estabelecer a relação entre um carrinho de brincar e o carro da família; 

• Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar ao faz-de-conta (por ex., finge que deita chá de um bule para uma xícara, põe açúcar e bebe - recorda uma seqüência de acontecimentos e faz de conta que os realiza como parte de um jogo). A capacidade de fazer este tipo de jogos indica que está a começar a compreender a diferença entre o que é real e o que não é;


• Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os comportamentos que observa; 

• Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando inserida num grupo de crianças, necessitando apenas de confirmar ocasionalmente a sua presença e disponibilidade - esta necessidade aumenta em situações novas, surgindo uma maior dependência quando é necessária uma nova adaptação; 






• As suas interações com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras decorrem sobre tudo em paralelo e não em interação com elas; 

• A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior consciência de si própria, física e psicologicamente, começa a alargar os seus sentimentos sobre si próprio e sobre os outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de pensar sobre o que os outros sentem);


•Grande reatividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem está próximo dele, sobre tudo os pais; 

• Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai de encontro às suas necessidades; 

• Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo difícil partilhá-las; 

• Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor ("birras"); 










Bullying





Bullying  é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

Aqueles que só sofrem Bullying

Alvos ou vítimas

Aqueles que  ora Aqueles que  ora sofrem ora praticam...sofrem ora praticam...


Alvos/ Autores


Aqueles que só praticam

Autores


Aqueles que não sofrem nem praticam, mas adoram assistir...
Testemunhas


Ações
Zoar
Provocar
Isolar
Gozar
Apelidar
Chutar
Quebrar material
Bater
Perseguir
Amedrontar
Agredir
Humilhar
Ameaçar
Dar um gelo.

O que pode ser feito
Prevenir o filho quanto a essa possibilidade.
Orientá-lo no sentido de que mantenham distância do agressor e seus ataques
Não responder as provocações  Não manter segredo da ofensa.

Para reduzi-lo é essencial a cooperação de todos:

Pais
Alunos
Professores
 Diretores
Funcionários.




Alguns Trabalhos...Lendas

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.



Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como fogo que corre.

Boto
A lenda do boto surgiu, provavelmente, na região amazônica. Esta figura folclórica é representada por um homem jovem, bonito e charmoso que seduz  mulheres em bailes e festas. Após a conquista, conduz as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes da madrugada, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se num lindo boto.

Vitória-régia
A lenda da vitória-régia é de origem indígena tupi-guarani e muito popular na Amazônia. Com esta lenda, os pajés explicavam para os índios de sua tribo a origem desta bela planta aquática.
De acordo com a lenda, quando a Lua (um deus para os indígenas) se punha atrás das montanhas ficava namorando belas moças indígenas. Toda vez que a Lua se escondia, levava consigo uma linda índia que era transformada em estrela.
Numa tribo tupi-guarani vivia uma índia chamada Naiá. O sonho dela era também ser levada pela Lua e transformada numa estrela. Toda noite, Naiá subia no alto das montanhas na esperança de ser notada pela Lua. Porém, por mais que ela subisse e tentasse aparecer, nada acontecia.  
Numa linda e iluminada noite, Naiá viu o reflexo da Lua no lago. Acreditando que a Lua se aproximava para levá-la, atirou-se nas águas e desapareceu.
A Lua, que ficou impressionada com o ocorrido, resolveu transformar a índia numa linda planta aquática: a vitória-régia. É por isso, explica a lenda indígena, que esta planta apresenta lindas flores que abrem somente à noite, exalando um perfume agradável. 

Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.


CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.


Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.


Curiosidade:
Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.